Área do conhecimento: Artes / Ciências / História
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Objetivos gerais: Ensinar os alunos a produzir um folioscópio
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Objetivos
específicos:
* Trabalhar o raciocínio
* Trabalhar a criatividade
* Apresentar uma síntese da origem do cinema
* Apresentar os avanços
científicos no que se refere à origem da animação
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Metodologia:
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Recursos: Data-show, 50 tiras de papel – Papel A2 recortados em
tiras de aproximadamente 10 x
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Avaliação: Será avaliada a produção do aluno no que se refere a
compreensão da proposta, criatividade, raciocínio e envolvimento com a aula.
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Referências:
http://animacaodeimagens.blogspot.com/
http://www.canalkids.com.br/arte/cinema/teatro.htm
http://dokydiscoverykids.wordpress.com/2010/08/19/como-se-faz-um-desenho-animado/
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Atividades
1. Leia atentamente o texto a seguir:
Um pouco de História
Antigamente,
antes de existir todo o aparato tecnológico que os profissionais utilizam para
fazer os filmes de desenho animado, uma grande descoberta se deu através das
pesquisas de Émile Reynaud - professor e pesquisador francês. Desde então, sucessivas alterações foram
realizadas nas pesquisas de Reynaud, desencadeando, após vinte anos, no
surgimento do nosso cinema.
francês Émile Reynaud – 1877
Fonte: www.culturalzine2010.blogspot.com
As descobertas de Reynaud partiram do
pressuposto de que as imagens, ao formarem-se na retina ocular, provocam uma
reação química nos cones sensíveis à luz, que aí existem. É precisamente esta
reação química, que demora uma fração de segundo (entre 1/10 e 1/17), que é
traduzida pelo cérebro como uma imagem. Portanto, as imagens permanecem na
retina durante certo tempo, antes de dar lugar às imagens seguintes. Em outras palavras, nosso olho só consegue
registrar 12 imagens por segundo. Portanto, sucessivas imagens com pequenas
alterações produzem a sensação de ver à imagem em movimento!
2. Como fazer um folioscópio?
Dobramos a folha ao meio, e, na segunda
metade da folha fazemos um simples desenho. Seguidamente, na primeira folha,
colocada sobre a segunda, fazemos um desenho parecido com o primeiro mas com
ligeiras alterações. O que verificamos é que, enrolando a
primeira folha num lápis, da parte exterior para o interior, e se fizermos
enrolar e desenrolar sobre a segunda folha, obtemos uma ilusão de movimento. O nosso olho vê primeiro o desenho
inferior e logo de seguida vê um segundo desenho, que lhe é semelhante, mas
ligeiramente diferente. A passagem de um desenho para outro, é anulada pela persistência da imagem na retina. A semelhança destes dois desenhos permite-nos identificá-los como sendo o mesmo. As suas diferenças são interpretadas como sendo o movimento.