O expressionismo foi um movimento artístico que surgiu no final do
século XIX e início do século XX como uma reação de oposição à tendência
artística que dominava no período anterior, chamada impressionismo.
O expressionismo apresentava características que ressaltam a
subjetividade de cada artista. A visão expressionista encontra suas fontes na
defesa à expressão do irracional, dos impulsos e das paixões individuais.
No expressionismo não há uma preocupação em relação à objetividade da
expressão, mas sim com a exteriorização da reflexão subjetiva dos artistas. Em
outras palavras, não se pretende, simplesmente, absorver o mundo e
reproduzi-lo, mas sim, recriá-lo. Entre suas características, podemos citar: o
distanciamento da figuratividade, o uso de traços e cores fortes e a imitação
das artes primitivas.
Tal movimento desenvolveu-se grandemente na Alemanha, especificamente no
período após a Primeira Guerra Mundial, sendo um importante instrumento para a
realização de denúncias sociais, especialmente em um momento que,
politicamente, os valores humanos eram o que menos importava. Na América
Latina, o movimento manifestou-se como uma via de protesto político.
No Brasil, o movimento encontrou sua máxima representação através da
pintura, especialmente por meio de artistas como Anita Malfatti, Lasar Segall e
Osvaldo Goeldi.